(Paulinho Moska)
Eu falo de amor à
vida
Você de medo da
morte
Eu falo da força do
acaso e você de azar ou sorte
Eu ando num
labirinto e você numa estrada em linha reta
Te chamo pra festa
mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta
no alvo, mas o alvo na certa não te espera.
Eu olho pro
infinito e você de óculos escuros
Eu digo te amo e você só acredita quando eu juro
Eu lanço minha alma
no espaço
Você pisa os pés na
terra
Eu experimento o
futuro e você só lamenta não ser o que era
E o que era? Era a
seta no alvo, mas o alvo na certa não te espera.
Eu grito por
liberdade
Você deixa a porta
se fechar
Eu quero saber a
verdade, você se preocupa em não se machucar.
Eu corro todos os
riscos
Você diz que não
tem mais vontade
Eu me ofereço
inteiro e você se satisfaz com a metade
É a meta de uma
seta no alvo, mas o alvo na certa não te espera.
Então me diz qual é
a graça de já saber o fim da estrada quando se parte rumo ao nada?