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31.5.11

Desassossego

caralho







30.5.11

Ver-ter, parte II [ou] Gratidão

Aquele que me provoca, a bailarina, a viva voz, o “agressor de moda”, meu “pai” e o Daniel (hehe). Também o baixo que trovoa.

Eles vertem.
Eu verto.
Nós vertemos. Nos ver-tendo.

Seguem, bravos, carregando seus baldes pra encher um pouquinho dessa paisagem.
Com a obstinação do amante.
Maduros, belos, sagazes.

Engraçado como essa “brincadeira” de dizer: “vou (ver[]ter)”, tem força.
Eu dizia pra algumas pessoas: “vou dançar na peça de uns amigos”, “vou participar de uma intervenção”.
Não bastava.
Único(s) verbo(s) que descreve(m) essa expressão de vida: (ver[]ter).
Já escrevi sobre isso. Verbo humano é verter.

Sou grato, como artista, como gente.
Pela coragem, pela generosidade, pela sinceridade despretenciosa.

Por me darem esse beijo delicioso e esse tapa na cara.

Mais um pedaço de arte e vida que vocês destilam e que admiro. Adoro o Chalaça, vi o     D°Pedro 3 vezes, tenho problemas com o Pato (o que já gerou uma discussão acalorada com o Carlos, pela minha falta de tato ao abordar o assunto) e não tenho palavras pra descrever como amei a Quimera (Nem tive forças para aplaudir. Levei mais de 10 minutos pra começar a voltar para o mundo. Não que eu já tenha me recuperado...) Já queria verter a Quimera antes de “verter” ter o sentido que tem hoje.
E mais uma vez vocês me pegaram de jeito.

Sou grato por me acolherem em algo que é tão querido por vocês.
E eu, moleque, do lado de vocês, querendo fazer, querendo ter idéias (meio grude até...).
Eu precisava. Esfreguei uns vidros, carreguei uns monitores, montei o pornô, mas ainda assim estou em divida com vocês. Por esse presente. Por essa lembrança viva de arte.

Saio do (ver[]ter) querendo dançar mais, fazer mais música, olhar mais pro mundo, ser menos preguiçoso e menos possessivo.
Levo vocês comigo, cada vez mais.

Commediens, muito obrigado.
Muito obrigado. 




























Cia. Les Commediens Tropicales



27.5.11

Relato ébrio (com um vontade de um bom beijo)

Eu meio freak, anos 70, bêbado. São 4h30 e quis fazer um relato. Voltei pra casa com a consciência de que não é na fricção que vou encontrar sossego.
Bêbaso ( Ô acento sifícil de acertar) Deixa o erro. Bebendo água em um tuppeware (os copos tão pra lavar) comi um paçoca pra ver se a glicose facilita meu dia de amanhã (vulgo daqui a 4h - são 4h37, só praq constar) deixa o erro...
Traqbalho e tudo  mais, não to fazendo cena. To bêbado e quis escrever pois é esse o pique. Pinga pra cacete, a amnanhã vai dar aquela purta ressaca, vou jogar com os meninos, se tudo der certo, vou ver-ter (preguiça dos parenteses e das chaves)...


É isso, quis fazer um relato, Aproveitar que o álcool tomou algumas funções er alguns limites pra poder escrever livremente uma prosa.
Essa virada de semana, mudou  muita coisa. A cabeça não manda no sangue. Não manda nas v[iceras. O que pertence ao indi´sivel, indisível é.
 Não se faz uma sonata somente pensando na p-artitura. Não se faz poesia pensando na métrica.][Não adianta e não tem pinga  (ou cachaça, diriam alguns) que mude isso. O que é da vícera, da pele, nela permanece. Não dá pra fingir. Vamos aboolir o fingimento. Vamos ser sinceros. Maravilha do álcool, que põe o que é verdadeiro para fora ( os japoneses diriam que é o fogo) Amanhã vou reel isso e dar risada pensar em apagar, fivar meio sem graça, tentar reescrever. Deixa assim Cauê!!!


O textop que minha mente sóbria quer escrever se chama: E o Cauê? CAdê? Esse tem o nome que tiver. Tô bêbado e assim quis escrevere. Pois foi uma alegria não fazer disso uma desculpa pra nãoser sincero. Não quero me friccionar por aí a toa. Só quero sinceridade. Amo o que amo. (000E quem amo sabe que amo). Não preciso ficar provando isso, inventando mais do que é. Essa semana fiz uma drenagem linfática energética. Foi muito importante. Uma terapia pra me ajudar a me lembrar do que importa. Não posso ficar fingindo.(salve pedrão, tati, hosana, paula e paulinha e outros que me lembrar dessa verdade)


(Cauê, não fica com vergonha do que esse seu eu bêbado escreveu. Isso também é você. Deixa rolar. Não apga essa porra!!!)




Hehe. 
To faz alguns dias pensando em escrever pro blog mas me falta um "Assunto". Por que precisa ser algo. "Vamos só rodar", não é isso. Esteja bêbado, ou melhor, embriagado, enebriado. Divirta-se. Enquanto dá.




Cada beijo é um beijo. Não queira mais do que isso. Cada passo é um passo. Não invente moda. (vocês já perceberam que eu tô escrevenso isso pra mim mesmo. Um recado que esse nobre vagabundo que é o meu eu bêbado queria mandar pro meu eu sóbrio).
Aiai
Cheguei no ponto do "Eu amo vocêis" (bebe mais água do tuppeware que amanhã vvai ser phoda_)






Meus joelhos bambos. Minha breve alegria desprtensiosa. Aiia. bêbado. é o que estou.  Essa é a prosa da vez.


Pra me lembrar que não adianta estressar. Gastei a paciência de vocês. Amo. 


a pequena sabe. E qgora é tocar pra frente. Não ficar preso no que já não dá mais. Não fingir que consigo suprir minhas víceras com fingimentos. Ser sincero. Ser íntegro. Se divertir como der. Sorrir (ôôô jogo da pinga)


Eu tô feliz. 
Tudo vai se acertando. Vou ver-ter, logo mais.
Minha cabeça trovoa. Vejam o post com a música do maurício pereira.
Acho que por hoje é só. (mesmo pensando que eu poderia escrever pra sempre agora- como o nijinski - comecei a ler os diários dele)


Como é bom amar. Com sinvceridade. 
como é bom ser sincero e integro (sem acento, já passou, mal aí) 
Um bom beijo. De boas bocas. Daquilo que tenho, Dessse instante único
Desejo a todos, boas noiteds e dias. Desculpem pelos errros. Dá preguiça corrigir tudo; Não é necessário. Me netendam. S eentendam.
Beijos
Bons.
Boa noite (ou bom dia (afinal ão 5:00 da madruga)

19.5.11

Pra seguir na onda de músicas

Não quero que essa história de vídeos atropele meus textos, mas é o que tem pra hoje.
E é o que, no final das contas, tem mantido minha prosa em movimento.




Nas palavras do parceiro Pedro Componha: "O mundo precisa de mais coisas assim!"





18.5.11

Isso, sei lá e além da valsinha...

Tenho tentado fazer música na janela, mas o tempo (sempre o tempo) tem me feito engulir algumas palavras. Na falta de palavras próprias (e quais seriam?) tomo essas por minhas, pra trovoar o que me chove, o que me transborda me derruba e não dá trégua. 
Ouçam, ouçam, ouçam. 
Que, hoje, pra serem minhas essas palavras, só falta minha voz. 




Trovoa, de Maurício Pereira

Vontade de ouvir até sei lá...




8.5.11

Ver-ter [ou] Toccata sem Dó, em 3 movimentos (para se ler num fôlego só)


1.
Ver-ter.
Verto. Verto sangue escarro lágrima verto porra violência um suspiro eu verto cuspe e o que outrora mastigara o que me enche o que me passa e se me der uma chance verto até o que não há em mim.    
Verbo humano é verter.
Do instante em que se nasce enquanto se cresce para se reproduzir e em todas as mortes.
O que o bicho homem faz é verter
O que ele quer é ver/ter


2.
Corpos roçando.
Tentando encontrar na fricção da superfície cutânea um modo de esquentar o coração.
O jogo repetitivo marcado incerto vendido e comprado, levado a hipérboles vertiginosas e abstratas.
Pra sair da anestesia só mesmo uma paulada na cara.

3.
Arte pra gastar a energia. Arte para o prazer para o deleite (não só degustativo)
Para minar a violência (física moral gratuita) uma arte que atue na adrenalina do conflito, do salto, que faça aquele que frui (o ainda ex-pectador) se mover correr cantar cortar os pulsos pular corda o escambau, algo que o lembre da vida que pulsa nele e no filhodaputa que está do seu lado (e que é seu irmão). Lembrar que o jeito de se equilibrar nessa roda maluca é abrir os braços.
Que o ponha pra verter além de ver/ter.
Até se bastar. Ou ver no que dá.

Da capo al fine (?)